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« Rousseau e a ordem da festa » in Revista Trans/Form/Ação Transformação (Trans/Form/Ação) ISSN 0101-3173, Marília, v. 38, p. 15-26, 2015. Edição Especial.

Longe de ser uma simples inversão de valores ou transbordamento pulsional, a festa, por sua natureza coletiva e sua relação com a política, é, antes de tudo, uma cerimônia. Porque as pessoas se entregam ao espetáculo, a festa é, para Rousseau, a oportunidade de expressar a legitimidade política profunda que se enraiza, ao lado da liberdade envolvida no contrato, na unidade da natureza humana e de toda a natureza como ordem do mundo.

Assim, a ordem está presente na festa, mesmo como ordem política e social. Mas não está lá para ser respeitada em si mesma, ela não é mais do que um símbolo ou um veículo da ordem do mundo, à qual todos podem, na festa, se conectar. Portanto, existe o contentamento, e contentamento comum, em transportar-se, cada um, para o autor do seu ser, por meio de e na evidência coletiva do amor de si plenamente satisfeito.

Puis : « Retrouvez le texte français de cette conférence « : http://www.luc-vincenti.fr/conferences/rous_fete_bres.html, Rousseau et l'ordre de la fête

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